depósito 86

Uma vez alguém me disse que é importante ter um lugar onde se possa despejar tudo o que se pensa. Seja no psicólogo, pra um cachorro, uma tia velha surda, um diário, um site.... desse modo você estaria poupando as pessoas de ouvirem isso. Esse blog segue essa filosofia

Saturday, July 01, 2006

E se tivesse sido pênalti... (Teoria conspiratória a respeito do Ronaldo e da derrota do Brasil)


“Felipão sabe de tudo, Parreira é um idiota”, afirma uma velha senhora de aproximadamente 1,20m de altura e aparência frágil, vestida com a camisa reserva número 9 da seleção. Esse é o som principal que ecoa através do salão da Rodoviária Municipal de Tubarão após a eliminação do Brasil da Copa do Mundo de 2006 frente a França por 1x0. A mulher caminha solitária e anuncia repetidas vezes, por entre as lágrimas e as sombras que se erguem sobre rostos tristes e corpos vestidos com variações de verde e amarelo, o apoio ao técnico da seleção portuguesa e o ódio por quem, na sua opinião, foi o responsável pelos seus sonhos terem sido encerrados nesse sábado em Frankfurt, na Alemanha.

Entre as outras pessoas o clima é de solidariedade. Um semi-luto coletivo quase cômico em que o silêncio na plataforma só é rompido pelos gritos da mulher e pela voz metálica e pausada que sai dos auto-falantes anunciando o horário do próximo embarque.

Na loja de produtos da Cidade do Leste, entre Dvd’s piratas e bonés Nike de procedência duvidosa, são discutidas teorias. “Isso foi comprado, e não foi barato não!”, informa o vendedor que já começava a retirar da vitrine uma série de bandeiras, relógios, camisas e penduricalhos nas cores nacionais. “O Ronaldo se vendeu, aquela mão gorda não me engana”, acusa.

A mão gorda a qual o comerciante se refere foi aquela levantada pelo robusto camisa 9 da seleção em direção à bola que acabara de entrar na grande área brasileira. Pênalti não marcado pelo juiz que poderia garantir a vitória francesa sobre o Brasil, novamente com a interferência decisiva de Ronaldo. Caso o juiz marcasse a penalidade e o gol francês saísse nesse lance e não no cruzamento de Zidane completado por Henry, em que Roberto Carlos ajeitava a meia, a acusação seria mais grave. E com certeza, do mesmo modo, não seria comprovada jamais.

O jornalista Juca Kfouri, adepto também a teorias conspiratórias, alertou recentemente no blog http://blogdojuca.blog.uol.com.br/index.html os interesses por trás de uma campanha não vitoriosa do Brasil, que giram em torno de alguns bilhões de dólares. O comerciante não está sozinho em seus questionamentos !
Poderiam não ser os árbitros, que recentemente andavam envolvidos com escândos de corrupção e manipulação de resultados, os encarregados de garantir que a Copa desse ano não viesse para o Brasil, aos quais Juca se referia, e sim os próprios jogadores ? Teria sido dinheiro, e não o amor a pátria ou graves problemas neurológicos, que fizeram o "Fenômeno" erguer a mão à bola, novamente podendo ser decisivo como em 98 para a eliminação do Brasil? O Galvão defende tanto o Ronaldo por motivos menos nobres que a amizade ou o amor? Perguntas sem respostas que atormentam o comerciante. Perguntar não ofende. Devia ter sido pênalti.

1 Comments:

At 5:50 PM, Anonymous Anonymous said...

De: Thiago
Talvez, isso explique a razão do Jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase: "Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo, ficariam enojadas". Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem perdido a Copa do Mundo de futebol, na França. Não deveriam. O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos. Fato comprovado: o Brasil VENDEU a copa do mundo para a Fifa. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 12 de Julho (dia do jogo final), em uma reunião envolvendo o Sr.Ricardo Teixeira (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Mário Zagallo, o Sr. Américo Faria, supervisor da seleção, e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel. A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o penta-campeonato mundial por sediar a Copa do Mundo. A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$70.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$ 400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da empresa Nike. Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como o próprio Ronaldo, Raul da Espanha, Batistuta da Argentina e Roberto Carlos, também do Brasil. Mesmo assim, Ronaldo se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Zagallo a escalar o jogador Edmundo, dizendo que Ronaldo estava com problemas no joelho esquerdo (em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais). A sua situação só foi resolvida após o representante da Nike ameaçar retirar seu patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa milhões de dólares) ao longo da sua carreira. Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante o "Golden Goal" (prorrogação com morte súbita), porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a França, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols. O Sr. Joseph Blatter, novo presidente da Fifa, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à França num momento das mais altas taxas de desemprego jamais registradas naquele país, que serão agravadas pela recente introdução do euro (moeda única européia) e o mercado comum europeu (ECC). Garantiu, também, ao Sr. Ricardo Teixeira, através de seu tio, João Havelange, que o Brasil terá seu caminho facilitado para o penta-campeonato de 2002.

 

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